Ao contrário de grande parte das cidades brasileiras onde a polarização perdeu força, em Cuiabá ocorre justamente o contrário, onde o candidato da direita Abilio Brunini (PL) e da esquerda Lúdio Cabral (PT) vão se enfrentar no segundo turno.
No país avançaram os partidos de centro, com maior força o PSD, que passou de 654 prefeituras para 867 prefeituras.O MDB continua como força municipalista com 832 prefeituras. O PT saiu de 183 para 238 cidades neste ano e o PSDB perdeu 256 cidades, de 520 para 264.
Há algumas explicações para Abilio Brunini ter ficado em primeiro lugar. O resultado é muito creditado à direita forte no estado, que jogou pesado, abraçou a campanha e apostou em Abilio o tempo todo.
Lúdio Cabral (PT) recebeu apoio do governo federal, do PSD, dos descontentes com o governo estadual que vem fazendo uma péssima gestão e isso refletiu negativamente no candidato Eduardo Botelho (União Brasil).
No segundo turno, a esquerda concentrará esforço em favor de
Lúdio Cabral.
O que ficou claro nestas eleições é que os vetores da decisão do eleitor municipal são as mais variadas, e um deles é a avaliação do prefeito, que é péssimo em Cuiabá.
No segundo turno, é outra eleição, todos os olhos estarão em Cuiabá, mas é cedo para fazer prognósticos.