Uma pesquisa recente do Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) revela que Cuiabá, a capital mato-grossense, apresentou um alarmante aumento nas emissões de gás carbônico em 2022, com uma média de 75,5 tonelada por habitante. Os dados, coletados pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), indicam que a cidade está distante da meta da Agenda 2030 da ONU, que estabelece um limite de 0,83 tonelada por habitante.
A pesquisa do ICS destaca que Cuiabá se posiciona como uma das cidades com emissões elevadas, superando outras capitais como Recife (1,56 tonelada) e Fortaleza (1,64 tonelada), embora esteja abaixo de centros como Manaus (3,06 toneladas) e Rio de Janeiro (2,03 toneladas). Esse aumento nas emissões em Cuiabá levanta preocupações sobre a capacidade da cidade em contribuir para os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas.
A meta da Agenda 2030, estabelecida em 2015 na Cúpula das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, demanda ações contundentes para que cidades como Cuiabá possam se alinhar a padrões globais de sustentabilidade. Em meio ao processo eleitoral, a pressão sobre candidatos para que incluam propostas concretas para enfrentar a crise climática se intensifica.
As cidades estão classificadas pela pontuação geral, que mede o progresso total para o cumprimento de todos os 17 ODS. A pontuação varia de zero a 100, sendo que 100 é o limite máximo e indica um desempenho ótimo no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável..
Cuiabá está classificada em 1813 com uma pontuação pésssima de 49,22.
A capital do estado tem um nível baixo de desenvolvimento sustentável de acordo com os estudos do IDSC.
Os mesmos estudos revelam que o governo do estado vem negligenciando diversas ações no combate as queimadas e desmatamentos.
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