A Câmara Municipal de Cuiabá vota nesta teça-feira (1º/10) o pedido de abertura de Comissão Processante com pedido de cassação do mandato do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro. Este é o 19º pedido de CPI contra o prefeito. Os 18 anteriores foram rejeitados pela base de Emanuel na Câmara.
Faltando cinco dias para as eleições municipais, com os vereadores de olho na opinião pública e os cuiabanos de olho no legislativo, a votação é motivo de grande expectativa.
O pedido de abertura de CPI foi apresentado pela vereadora Maysa Leão, após a deflagração da “Operação Oráculo” 1 no dia 13/09, para cumprimento de mandados de busca e apreensão, bloqueios de bens e sequestro de valores contra investigados por esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), no ano de 2022.
No requerimento, a vereadora ressalta que a gestão de Emanuel Pinheiro tem como marca registrada:
1) atos que retardam operações policiais;
2) representações interventivas do Estado;
3) parecer de rejeição das contas de Executivo Municipal;
4) desorganização e ineficiência das finanças públicas, ao exercer, com veemência, práticas contra expressa disposição de lei; e ainda,
5) se omitir e/ou negligenciar quanto a defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município sujeito à administração da Prefeitura.
Iniciada com atraso de 30 minutos, a sessão foi iniciada com a leitura de SETE justificativas de ausência de vereadores, uma estratégia para evitar o julgamento público.
Para Maysa Leão, quem se ausenta desta votação, com parecer favorável da CCJ, "é covarde".
"Covardes que fogem não são dignos de respeito", disse a vereadora.
O vereador Felipe Correa referiu-se aos faltantes como pessoas "sem culhão". "Quem não tem 'colhão' pra desfazer os compromissos errados que fez".
A sessão foi encerrada por falta de quórum. Estavam presentes 11 vereadores:
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