21/09/2024 - 13:25 | Atualizada em 23/09/2024 - 08:58
Cícero Henrique
Uma reflexão muito importante sobre a atual campanha eleitoral e os desafios de escolher um bom prefeito. O contexto político, repleto de polarizações e ataques, tem obscurecido os debates sobre questões que realmente impactam a vida das pessoas na cidade. Ao destacar as funções de um prefeito segundo o TSE, o texto reforça a necessidade de focar em propostas concretas, especialmente em áreas como saúde, segurança, transporte e urbanismo — temas que afetam diretamente o cotidiano dos cuiabanos e varzeagrandenses.
A comparação entre o "mundo virtual" e a "realidade concreta" ressalta um dos principais problemas das campanhas atuais: o excesso de marketing digital e a busca por popularidade nas redes sociais, enquanto problemas estruturais da cidade ficam em segundo plano. A proposta de "recusar os extremos" e apoiar candidatos com "conteúdo" reflete a urgência de um debate mais equilibrado e focado em soluções reais para a cidade.
O apelo ao eleitorado para que faça uma escolha consciente, baseada em propostas viáveis e no verdadeiro sentido da política, que é o bem comum. Apesar do pouco tempo que resta até o primeiro turno, a sugestão é clara: usar esse tempo para analisar com cuidado as propostas dos candidatos e priorizar o equilíbrio e o conhecimento na escolha do próximo prefeito de Cuiabá e Várzea Grande.
De que maneira podemos escolher um bom prefeito?
As tarefas de um prefeito, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são:
Desenvolver as funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos seus habitantes;
• Organizar os serviços públicos de interesse local;
• Proteger o patrimônio histórico-cultural do município;
• Garantir o transporte público e a organização do trânsito;
• Atender à comunidade, ouvindo suas reivindicações e anseios;
• Pavimentar ruas, preservar e construir espaços públicos, como praças e parques;
• Promover o desenvolvimento urbano e o ordenamento territorial;
• Buscar convênios, benefícios e auxílios para o município que representa;
• Apresentar projetos de lei à câmara municipal, além de sancionar ou vetar;
• Intermediar politicamente com outras esferas do poder, sempre com o intuito de beneficiar a população local;
• Zelar pelo meio ambiente, pela limpeza da cidade e pelo saneamento básico;
• Implementar e manter, em boas condições de funcionamento, postos de saúde, escolas e creches municipais, além de assumir o transporte escolar das crianças;
• Arrecadar, administrar e aplicar os impostos municipais da melhor forma;
• Planejar, comandar, coordenar e controlar, entre outras atividades relacionadas ao cargo.
Vários itens da lista, como “garantir o bem-estar” das pessoas, cuidar do transporte, das praças, dos postos de saúde e das escolas resumem o que é ser prefeito na prática: zelar pela “vida como ela é”. É nas questões do dia a dia que um prefeito pode fazer a diferença.
Faltam poucas semanas para o primeiro turno. Tempo curto, mas suficiente para fazer valer o equilíbrio, não o destempero; o conhecimento, não a ignorância; as propostas realistas, sustentáveis e inclusivas para Cuiabá e Várzea Grande – e não o sectarismo, o fracasso, o viral.
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