Na manhã desta sexta-feira (20) a Delegacia de Combate à Corrupção cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão em uma unidade do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (MT) localizada em frente ao Terminal André Maggi.
A primeira informação que a operação
GOTA D'ÁGUA é resultado de denúncia recebida pelo prefeito Kalil Baracat e encaminhada ao Ministério Público e Delegacia de Combate à Corrupção.

Entre os conduzidos à delegacia estão o
vereador Pablo Pereira (União Brasil), o diretor Comercial da unidade,
Alessandro Macaúbas Leite de Campos, além de servidores do DAE.
A Deccor apura um esquema de alteração dos valores das contas de água.
A
Operação Gota d’Água foi deflagrada para desarticular uma organização criminosa instalada na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto do município de Várzea Grande (DAE-VG).
Mandados
São cumpridos na operação
123 mandados judiciais, expedidos pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), entre
prisões preventivas, busca e apreensão, suspensão de função pública, sequestro de bens e bloqueio de valores e medidas cautelares diversas.
Ordens judiciais
A principal medida é a determinação de
intervenção imediata do Município de Várzea Grande na diretoria comercial do DAE, com o objetivo de restabelecer a prestação regular e efetiva do serviço público de abastecimento de água e esgoto, que foi cooptado pelo grupo criminoso.
Entre as ordens judiciais estão
25 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal em endereços vinculados a 22 pessoas investigadas.
Foram decretadas
11 prisões preventivas e 18 ordens de suspensão do exercício da função pública. Estão sendo afastados das funções
15 servidores da Diretoria Comercial do DAE-VG; um servidor da Câmara de Vereadores do município; um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços na Diretoria Comercial do DAE.
O vereador Pablo Pereira foi afastado do mandato parlamentar.
Também foram determinadas
cinco medidas cautelares diversas contra 11 investigados (dentre os quais, sete são servidores da Diretoria Comercial do DAE e um é ex-servidor do mesmo setor). As principais são: proibição de manterem contato entre si e com os demais investigados; acessar os prédios e dependências do DAE e de manterem contato e se aproximarem das testemunhas.