O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) tem intensificado suas críticas à precarização dos contratos de trabalho na educação pública estadual nos últimos sete anos, um problema que se agrava com a falta de concursos públicos. Mesmo com o anúncio de um novo edital para 2024, o Sintep-MT, que representa mais de 25 mil filiados, alerta para a falta de transparência no processo, acusando o governo de utilizar o concurso como uma ferramenta de propaganda.

De acordo com o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, o que deveria ser um avanço para a educação está sendo comprometido por manobras que afetam a credibilidade dos concursos. A situação atual é crítica, com cerca de 60% dos profissionais da rede estadual trabalhando em condições precárias. Isso, segundo o sindicato, é consequência da negligência governamental. O governo, por sua vez, tenta se apropriar do tema como um avanço, desconsiderando as demandas da categoria.

O governador Mauro Mendes é acusado pelo sindicato de utilizar práticas autoritárias e de distorcer a realidade educacional para ganhar apoio popular. Entre as ações criticadas está a criação de uma associação de servidores da educação sob controle do governo, prática que, segundo o Sintep-MT, remete a regimes autoritários.

As denúncias do Sintep-MT evidenciam um embate contínuo com a gestão estadual em relação à valorização da educação e à transparência na realização de concursos públicos.

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