O Brasil está em chamas. Não é força de expressão: nas últimas 48 horas, todas as Unidades da Federação registraram focos de calor, com Mato Grosso e Pará à frente (mais de 2.300 em cada), segundo dados do Inpe.
É extremamente preocupante e reflete uma crise ambiental de grandes proporções. O aumento das queimadas em todas as regiões do Brasil, especialmente na Amazônia, Cerrado e Pantanal, além de suas consequências para o meio ambiente, traz impactos devastadores para a saúde pública e o clima global.
O fato de todas as Unidades da Federação registrarem focos de calor em um curto período revela a gravidade da crise, com a Amazônia atingindo níveis recordes de incêndios desde 2010, e o Pantanal vivenciando uma das piores temporadas desde 2020, ano em que um quarto de sua área foi devastada. Esses números mostram a intensidade e extensão das queimadas, possivelmente exacerbadas pelo desmatamento, mudanças climáticas e práticas agrícolas inadequadas.
A fumaça das queimadas, que afeta não apenas as áreas diretamente atingidas, mas também grandes centros urbanos como Porto Velho, Manaus, São Paulo e até a Patagônia, evidencia como os efeitos desses incêndios vão muito além das fronteiras regionais. Esse cenário gera um impacto profundo na qualidade do ar, colocando em risco a saúde de milhões de pessoas e contribuindo para o agravamento da crise climática global.
A situação exige uma resposta urgente, tanto em termos de políticas públicas nacionais quanto de cooperação internacional para frear o avanço das queimadas e proteger os biomas brasileiros que são cruciais para o equilíbrio ambiental do planeta.
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