15/09/2024 - 09:30 | Atualizada em 16/09/2024 - 08:40
Cícero Henrique
A situação de Colniza, no Mato Grosso, é um reflexo das tensões entre o desenvolvimento econômico e as questões ambientais no Brasil. O município, que é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa no país, enfrenta um desafio significativo com as queimadas e o desmatamento, contribuindo para a emissão de 19,2 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2022. Apesar desse cenário alarmante, tanto o atual prefeito, Milton de Souza Amorim, quanto seu adversário, Siwal Sant Ana Soares, parecem priorizar políticas de flexibilização das regras ambientais em vez de adotar medidas efetivas para combater o fogo ou o desmatamento.
A ausência de propostas concretas para enfrentar as queimadas e a devastação florestal nos planos de governo dos candidatos evidencia um problema recorrente em algumas regiões do Brasil: a falta de integração entre as políticas ambientais e o desenvolvimento agrícola. O discurso de ambos os candidatos parece estar mais voltado para a defesa dos interesses dos produtores rurais e contra a fiscalização ambiental do que para a preservação do meio ambiente, algo que é crítico, dado o papel que Colniza desempenha como grande emissor de gases e a alta incidência de queimadas no estado.
Essa realidade reflete um dilema comum no Brasil, onde o avanço do agronegócio muitas vezes colide com a necessidade urgente de preservação ambiental.
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