07/09/2024 - 19:27
Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a provocar controvérsias ao pedir anistia para si e para os responsáveis pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, que resultaram na depredação da Praça dos Três Poderes.
O pedido foi feito durante um ato organizado na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (7/9), com a presença de apoiadores da extrema direita, que também pressionavam pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Inelegível e com sua base política enfraquecida, Bolsonaro tenta manter sua influência, recorrendo a discursos inflamados e à convocação de eventos públicos, como o de 7 de setembro.
O ex-presidente tem insistido na retórica de que os “patriotas” envolvidos nos ataques ao STF e ao Congresso Nacional não devem ser punidos, um pedido que encontra forte resistência nas instituições democráticas e entre lideranças políticas.
A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), não demorou a reagir.
Em seu perfil na rede social BlueSky, Gleisi criticou duramente o ex-presidente, afirmando que ele “desconhece os conceitos de soberania, democracia e liberdade.
A parlamentar sublinhou que Bolsonaro defende figuras como Elon Musk, que desrespeitam as leis e a justiça brasileiras, e busca uma “anistia prévia” para seus crimes.
Para Gleisi, a tentativa de anistia é uma afronta à justiça e à memória das vítimas do ataque às instituições democráticas.
“O Brasil é maior, muito maior do que esse farsante que ainda vai pagar na Justiça por tudo que fez contra o país e o povo”, afirmou, destacando a importância da construção de um Brasil mais justo, sob a liderança do presidente Lula.
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