31/08/2024 - 13:15 | Atualizada em 02/09/2024 - 08:05
Cícero Henrique
Quando um estado começa arder em chamas, como Mato Grosso, a situação é preocupante ainda mais quando os rastros dos megaincêndios na região se alastram ainda mais. A situação não é de hoje, cientistas e aalistas ambientais alertaram muitos anos atrás que a situação iria virar um caos se as autoridades não tomasse as devidas providências, o que infelizmente não fizeram na prática, só ficou em discurso.
Resultado disso é que todos pagam a conta que lhe é devida, o Planeta cobra com juros e correção, tempestades de poerira, cortina de fumaça, queimadas em todo país, resultado disso é uma geração doente que o sistema Único de Saúde não consegue atender a demanada.
O Brasil, como sexto maior emissor de gases de efeito estufa do mundo e presidente da COP30, no ano que vem, precisa entregar à ONU até fevereiro do próximo ano um plano climático nacional (NDC, sigla em inglês para Contribuição Nacionalmente Determinada) ambicioso, que inspire outros países do G20 a aumentar suas metas.
Até agora, porém, não há nenhuma indicação de que a NDC oficial do Brasil, ou de outros grandes poluidores climáticos, vá ser compatível com o que a atmosfera necessita para evitar os piores impactos da crise climática.
Estamos pedalando no combate as crises climáticas no Brasil, se agrava ainda mais em estados onde o agronegócio predomina, devido as queimadas para abrir pastos ou plantações. Isso sem citar as aplicações de venenos discriminademente, o que agrava ainda mais a situação de pessoas doente e sujeitas ao afastamento de trabalho e até mortes.
O cumprimento da meta se apoia em cinco pilares principais: a redução do desmatamento a quase zero em todo o país (limitado a um máximo de 100 mil hectares por ano a partir de 2030), a recuperação do passivo do Código Florestal, de 21 milhões de hectares de cobertura vegetal, o sequestro maciço de carbono no solo pela forte expansão de práticas agropecuárias de baixa emissão, a transição energética para fora dos combustíveis fósseis e a melhoria da gestão de resíduos.
No setor de energia, as ações incluem uma forte expansão do transporte público, com a construção de 4.000 km de vias de BRT, a substituição total da gasolina por biocombustíveis e eletricidade em carros de passeio e a instalação de 70 gigawatts de energia eólica e 95 gigawatts de solar. No setor de resíduos, as reduções de emissão viriam da universalização do saneamento e da erradicação dos lixões – medidas já inscritas em lei no país.
Precisamos ser menos negacionistas, principalmente os governantes, congressistas e até mesmo o cidadão comum, começarmos olharmos ao redor que a situação não está nada normal, o clima se agravou de vez, as temperaturas estão acima do normal. Não podemos mais pensar no futuro, a conta já chegou faz tempo, temos que pensar e agir agora para revertermos o caos "apocaliptico" que se instalou em algumas regiões do Planeta Terra.
04/10/2024 - 10:38
03/10/2024 - 11:54
02/10/2024 - 11:49
29/09/2024 - 10:40
26/09/2024 - 09:26
08:48
08:07
06:53
05/10/2024 - 19:20
05/10/2024 - 12:14