25/08/2024 - 09:14 | Atualizada em 25/08/2024 - 09:38
Cícero Henrique
A polarização política no Brasil é um fenômeno notável que tem se intensificado nos últimos anos, resultando em um aumento na representatividade de partidos de direita e um recuo significativo nas candidaturas de partidos de esquerda, conforme evidenciado pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de 2024.
Esse cenário reflete uma mudança na dinâmica política e nas preferências dos eleitores, que pode estar associada a uma série de fatores, incluindo o descontentamento com as políticas anteriores, o desejo por mudanças ou respostas mais rígidas a questões como segurança pública. Partidos de direita têm se beneficiado desse contexto, conseguindo atrair mais candidatos e apoio popular, enquanto muitos partidos de esquerda estão enfrentando desafios significativos para manter sua base de apoio e presença nas eleições.
A redução na quantidade de candidaturas de partidos tradicionais de esquerda, como PT, PDT e PCdoB, demonstra um reposicionamento do espectro político, que pode influenciar significativamente os resultados das próximas eleições e o futuro político do país.
Expoentes da esquerda na política brasileira, como o PT, estão deixando de atrair candidatos. Em 2024, o partido do presidente Lula encolheu 7% em relação às eleições de 2020. Quedas mais expressivas são encontradas em legendas como Psol (-17,9%), PDT (-21,51%), PCB (-54,55%) e PCdoB (-70,8%).
A queda mais abrupta da esquerda entre os dois pleitos municipais é verificada no Cidadania – o partido teve 17,5 mil candidatos em 2020, mas agora conseguiu convencer menos de 5 mil pessoas, uma redução de 72%. As exceções à tendência de queda ficaram por conta de PCO (20,28% de aumento) e Avante (7% de aumento).
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