Após mais de três dias de julgamento pelo Tribunal do Júri de Jauru (a 425km de Cuiabá), sete réus foram condenados pelo homicídio qualificado do jovem maranhense João Felipe dos Santos Bógea, ocultação de cadáver, furto, associação criminosa e corrupção de menores. Os crimes foram cometidos em fevereiro de 2022. O Conselho de Sentença reconheceu que o homicídio foi praticado por motivo torpe, mediante tortura ou outro meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
Foram condenados Wemerson Silva Alves de Souza (22 anos e dois meses de reclusão e 22 dias-multa); João Vitor Batista Rodrigues (22 anos e dois meses de reclusão e 22 dias-multa); Erique Aparecido dos Santos (22 anos e 10 meses de reclusão e 10 dias-multa); Vitor Gabriel Batista da Silva (23 anos e 10 meses de reclusão e 22 dias-multa); José Lucas Rosa Ferreira (20 anos e seis meses de reclusão e 10 dias-multa); Carlos Henrique Gomes Garcia (18 anos e seis meses de reclusão e 10 dias-multa); e Wender Paulo dos Santos Rodrigues (20 anos e seis meses de reclusão).
De acordo com a denúncia da Promotoria de Justiça de Jauru, inicialmente os criminosos se uniram e corromperam dois menores de 18 anos para praticar com eles os demais crimes. Na sequência, invadiram o alojamento de uma empresa onde estava a vítima, furtaram objetos e torturaram João Felipe dos Santos Bógea após descobrirem que ele era integrante de uma facção criminosa rival. Depois levaram o jovem de 23 anos até o lixão da cidade, onde ele foi morto a facadas.
O Ministério Público de Mato Grosso também denunciou Gustavo Rosa dos Santos pelos mesmos crimes. Ele está foragido e por isso teve o processo desmembrado.
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