13/08/2024 - 09:23 | Atualizada em 14/08/2024 - 13:42
Cícero Henrique
Essa situação relatada reflete um conflito sério entre o governo do estado de Mato Grosso, representado pelo governador Mauro Mendes e sua equipe, e os profissionais da educação. A ação de solicitar nomes e CPFs dos educadores que participaram da paralisação e Assembleia Geral, conforme indicado pelo comunicado emitido pela Diretoria Regional de Educação (DRE) de Diamantino, pode ser interpretada como uma tentativa de coação e intimidação, de acordo com o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.
A ação de monitorar e potencialmente punir educadores por sua participação em atividades sindicais levanta preocupações sobre a violação dos direitos garantidos pela Constituição Federal, especificamente no artigo 8º, que assegura a livre participação dos trabalhadores em atividades sindicais e em discussões de interesse profissional ou previdenciário.
O Sintep-MT orienta os profissionais que se sentiram coagidos ou intimidados a registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) contra o Secretário de Estado de Educação e o agente da DRE responsável pelo comunicado. Essa medida visa proteger os direitos dos educadores e possibilitar uma representação criminal e cível contra os agentes públicos envolvidos.
“Não aceitamos que, em um país democrático, imperem práticas absurdas como as que estão ocorrendo no estado de Mato Grosso, para amedrontar trabalhadores e trabalhadoras da educação no exercício da defesa de direitos garantido constitucionalmente”, disse.
Essa situação pode agravar ainda mais as tensões entre o governo estadual e os profissionais da educação, destacando a importância de um diálogo aberto e respeitoso entre as partes para resolver os conflitos de forma justa e dentro dos limites legais.
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