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Criminosos do CV extorquiram comerciantes ameaçando invadir lojas atirando; ouça o áudio

Operação Roubo Remoto desarticula associação criminosa que extorquia comerciantes de todo o País

31/07/2024 - 08:26 | Atualizada em 31/07/2024 - 09:12

Redação

Criminosos do CV extorquiram comerciantes ameaçando invadir lojas atirando; ouça o áudio

Delegado Thiago Boeing - PCDF

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 17ª DP e em ação conjunta com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), deflagrou nesta quarta-feira (31) a Operação Roubo Remoto. O objetivo da operação foi desarticular uma associação criminosa dedicada a extorquir comerciantes em todo o país.
 

Três membros da associação criminosa foram identificados e tiveram suas prisões preventivas decretadas pela 3ª Vara Criminal de Taguatinga/DF. Além das prisões, estão sendo cumpridos mandados de sequestro de valores e quatro mandados de busca e apreensão nas regiões de Cabo Frio/RJ e na cidade do Rio de Janeiro. Os acusados responderão por extorsão, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que podem chegar a 28 anos de prisão.
 

As investigações começaram no dia 23 de abril de 2024, quando a 17ª DP foi acionada sobre um suposto roubo em andamento em uma agência dos Correios em Taguatinga/DF. No local, os policiais descobriram que se tratava de um golpe onde os criminosos simulavam um roubo por telefone para exigir transferências bancárias.

Os criminosos ligaram para um comércio, fingindo estar armados do lado de fora, e exigiram transferências bancárias para não invadirem o local e atirarem. Assustada, uma funcionária ligou para seu superior, que, sem entender a situação, transferiu dinheiro para a conta dos criminosos. A ligação foi gravada pela operadora de telefonia da vítima e será parcialmente divulgada para alertar outras potenciais vítimas.


 

Durante as investigações, descobriu-se que os criminosos passavam o dia inteiro ligando para comércios de todo o país, fingindo estar armados e exigindo transferências bancárias. Eles usavam nomes de facções criminosas e pesquisavam as fachadas dos comércios na internet para dar veracidade ao golpe.

Também foram identificadas as pessoas responsáveis pelas contas bancárias utilizadas nos depósitos. Essas contas eram abertas em nome de laranjas e posteriormente direcionadas aos golpistas.

 

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