A disputa pela 1ª Secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que aparentemente teve uma trégua após o
feminicídio da filha do deputado Gilberto Cattani (PL) no último final de semana, está em ebulição.
A temperatura subiu e os ânimos esquentaram desde que o pai da deputada Janaina, José Riva, afirmou em entrevista ao Olhar Direto que a filha poderia ir para a oposição se fosse preterida pelo governador Mauro Mendes (União). Este, por sua vez, respondeu pela imprensa que "Riva acha que ainda manda em Mato Grosso". Em seguida, exonerou em bloco os indicados de Janaina Riva na Secretaria de Agricultura Familiar.
Mauro Mendes, que apoia a eleição do deputado Beto Dois a Um (União) para a 1ª Secretaria, comprou uma briga com os Riva e, certamente, haverá reação.
Nos bastidores, sabe-se que esta briga tem potencial para comprometer o projeto de Mendes de eleger-se senador em 2026.
Janaina nunca escondeu o desejo de disputar o Senado, com apoio do sogro, senador Wellington Fagundes (PL). Este, por sua vez, aplaina o caminho para suceder Mauro Mendes no Palácio Paiaguás. A novidade poderá ser a candidatura de José Riva para a ALMT. Se esse for o plano, Janaina na oposição a Mendes unirá os críticos da atual gestão e partirá com toda artilharia política contra a gestão Mendes.
O Chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, foi escalado pelo governador para articular a eleição de Beto Dois a Um, seu aliado há vários anos.
O presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (PL), falou que Janaina "nunca disse" a ele que iria para a oposição. Prestes a ser consolidado candidato a prefeito de Cuiabá, Botelho tenta contornar a crise a fim de evitar impacto na campanha eleitoral.
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