A denúncia do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) sobre a falta de prioridade dada à educação pelo governo de Mauro Mendes (União Brasil) reflete uma insatisfação crescente entre os educadores do estado. A ação de panfletagem, parte do "Acampamento da Resistência", trouxe à tona o slogan "Mato Grosso cresce e os educadores empobrecem", sublinhando a disparidade entre o desenvolvimento econômico do estado e as condições salariais e de trabalho dos profissionais da educação.

A campanha visa não apenas chamar a atenção das autoridades, mas também sensibilizar a sociedade sobre a importância da valorização dos educadores, exigindo melhores salários e condições de trabalho. Esse tipo de mobilização é comum entre sindicatos e movimentos sociais, buscando pressionar o governo e influenciar a opinião pública.

Na quinta-feira, 18 de julho, os trabalhadores da educação realizaram uma panfletagem na Praça Ipiranga, em Cuiabá, informando os transeuntes sobre os impactos negativos das políticas educacionais atuais na formação dos estudantes da rede pública. A professora Doralice Silva, de Várzea Grande, destacou a importância da manifestação, apesar da falta de engajamento de alguns colegas. Ela ressaltou a necessidade de uma mobilização coletiva para enfrentar os desafios na educação.

O professor Luís Antônio, de Rondonópolis, também viu a ação como positiva, especialmente pelo encontro de profissionais de várias partes do estado, o que, segundo ele, cria um impulso significativo para futuras mobilizações.

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