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Mauro Mendes manda cancelar aditivo que beneficaria irmão de candidato a prefeito

06/07/2024 - 08:13 | Atualizada em 07/07/2024 - 08:29

Cícero Henrique

Mauro Mendes manda cancelar aditivo que beneficaria irmão de candidato a prefeito

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Por meio de nota, a secretária de Comunicação do Governo de Mato Grosso, Laíce Souza, comunicou a decisão do governador Mauro Mendes (União) de cancelar adititvo de contrato que beneficiaria empresa do irmão do candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho.

O aditivo em questão previa que a atual concessionária do transporte coletivo de passageiros entre Cuiabá e Várzea Grande poderia operar o BRT sem necessidade de licitação e estava sendo usado como 'munição' contra o pré-candidato apoiado pelo governador.

Os adversários de Eduardo Botelho, pré candidatos Lúdio Cabral (PT) e Abilio Brunini (PL) levaram a público o termo aditivo e alegaram que o governo estaria beneficiando a família Botelho.

Mauro Mendes reiterou que será realizada licitação para escolher a operadora que explorará o BRT.

Veja a íntegra da nota divulgada:

'"O governador Mauro Mendes tomou conhecimento pela imprensa de que foi assinado, em dezembro de 2022, termo aditivo que permite a interpretação, de modo totalmente impróprio, que a atual concessionária do serviço público de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, poderá operar o BRT sem a realização de licitação. 

O governador já havia  manifestado recentemente, de forma contundente, que será realizada a licitação para operação do novo modal.

O governador determinou à SINFRA e à PGE que adotem as providências cabíveis para cancelar o termo aditivo e a adotar as devidas providências para licitar a operação do BRT."


Para o deputado Lúdio Cabral, esta foi uma vitória na luta pela licitação do BRT. Ele apresentou um projeto na última semana que obriga a licitação e impõe a tarifa de R$ 1 por cinco anos, que seria custeada com o dinheiro da venda dos vagões do VLT para o Estado da Bahia. Considerada por muitos deputados como inviável, a tarifa de R$ 1 real acaba se tornando uma 'bandeira' do pré-candidato a prefeito da Capital.
 

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