03/07/2024 - 14:22 | Atualizada em 03/07/2024 - 14:53
Cícero Henrique
A pesquisa sobre a gestão de pessoas em cargos de liderança de 2º e 3º escalão nas secretarias estaduais brasileiras revela um cenário preocupante. Apenas 6% dessas secretarias alcançaram níveis de gestão considerados de referência ou avançados. A maioria significativa, 77%, está nos níveis inicial e baixo, enquanto 17% se encontram no nível intermediário.
O cenário mostra que nem tudo é "céu de brigadeiro" como quer mostrar o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes(União Brasil).
Considerando somente os estados em que participaram as três secretarias analisadas (gestão, educação e saúde), o estudo destaca que Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso atingiram nível intermediário e Minas Gerais, avançado.
Esses dados foram coletados por meio de um estudo desenvolvido pelo Insper em parceria com a Vamos, uma iniciativa que inclui a Fundação Lemann, o Instituto Humanize e a República.org. O estudo, chamado de Mapa de Gestão de Lideranças (MGL), analisou 57 secretarias estaduais nas áreas de gestão, educação e saúde de todos os estados brasileiros.
Os resultados apontam para a necessidade de melhorias significativas nas práticas de gestão de pessoas em posições de liderança nas secretarias estaduais, com o objetivo de alcançar padrões mais elevados e, consequentemente, melhorar a eficácia e eficiência das secretarias na prestação de serviços públicos.
O MGL mensura práticas de gestão de pessoas no alto escalão em 5 pilares:
Pré-seleção: processos para atrair e selecionar gestores diversos, com as competências adequadas ao cargo.
Gestão do desempenho: práticas como estabelecimento de metas, avaliação de desempenho e reconhecimento das lideranças.
Desenvolvimento: ações de formação para o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais.
Diversidade: processos que visam garantir que haja diversidade entre ocupantes dos cargos de direção, especialmente nas dimensões de gênero e raça.
Atuação Sistêmica do Órgão Central: existência e atuação de um órgão central que institucionaliza e dá suporte às práticas de gestão dos cargos de liderança.
Para mais informações, consulte o Relatório MGL 2024.
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