Rosana Martinelli (PL-MT), a mais nova senadora do Senado Federal, está sob investigação pela Polícia Federal devido ao seu suposto envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro.

A investigação continua ativa e o processo permanece em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). Martinelli assumiu o cargo em 12 de junho, na vaga de Wellington Fagundes (PL-MT), que está de licença médica até outubro. Como terceira suplente de Fagundes, sua posse foi marcada pela presença do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e elogios de políticos de direita, especialmente aliados de Jair Bolsonaro.
 

Martinelli é acusada de financiar os atos que resultaram na depredação do Congresso Nacional. Em seu discurso de posse no Senado, ela mencionou que teve seu passaporte apreendido e contas bancárias bloqueadas durante a investigação, justificando suas ações como uma defesa da liberdade de expressão. Ela se solidarizou com aqueles que, segundo ela, tiveram seus direitos violados e expressou esperança de que o Senado ajude os "patriotas" que lutaram pela liberdade e ainda estão impedidos de exercê-la plenamente.