O cenário político de Mato Grosso, conforme revelado pelo relatório do projeto Amazônia Livre de Fake, é preocupante.

O estado se destaca negativamente com 14 políticos, incluindo deputados estaduais, federais e senadores, envolvidos na disseminação de fake news. Entre 2023 e 2024, Mato Grosso lidera o número de postagens falsas, totalizando 101 ocorrências. Dois dos políticos do estado figuram entre os seis principais desinformadores do país.
 

A situação é agravada pelo fato de que o governador Mauro Mendes (União Brasil) e outros políticos locais, ao invés de apresentarem projetos significativos para o desenvolvimento do estado, recorrem à desinformação para manipular a opinião pública. Isso é uma tentativa de manter o apoio dentro de suas "bolhas" políticas, mesmo à custa da verdade e da integridade.


 

As campanhas publicitárias do governo estadual também são alvo de críticas, sendo acusadas de promover obras inexistentes e divulgar dados enganosos sobre questões ambientais, segurança pública e saúde. Essa prática não só engana a população local, mas também mancha a imagem do estado internacionalmente.
 

A campanha Político Desinformante, originada da pesquisa, destaca figuras públicas que violam o direito à comunicação, classificando-as de acordo com a frequência de desinformação, financiamento desses conteúdos e práticas de discurso de ódio. No top 6 nacional, estão:

• Plínio Valério (PSDB/AM),
• Fausto Jr. (União Brasil/AM),
• Delegado Caveira (PL/PA),
• Amália Barros (PL/MT, in memorian),
• Eder Mauro (PL/PA) e
• Abílio Brunini (PL/MT).

Além de Abílio Brunini e Amália Barros, outros políticos de Mato Grosso monitorados são Coronel Assis (União Brasil), Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL) e os senadores Jayme Campos (União), Margareth Buzetti (PSD) e Wellington Fagundes (PL). Também estão na lista o governador Mauro Mendes (União) e os deputados estaduais Cláudio Ferreira (PL), Gilberto Catani (PL), Janaina Riva (MDB) e Júlio Campos (União).

Leia o relatório completo aqui.

Este cenário reflete uma crise de ética e responsabilidade entre os representantes eleitos de Mato Grosso, destacando a necessidade urgente de maior transparência e compromisso com a verdade na política estadual.

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