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Assassino confessa ter batido a cabeça de Bruna no chão até matá-la; delegada confirma feminicídio

Preso já respondia por violência doméstica em Alagoas

04/06/2024 - 13:01 | Atualizada em 05/06/2024 - 08:51

Cícero Henrique

Assassino confessa ter batido a cabeça de Bruna no chão até matá-la; delegada confirma feminicídio

Foto: Reprodução

A delegada Renata Evangelista, da Delegacia de Defesa da Mulher em Sinop, disse hoje (4) em entrevista coletiva, que ouviu o suspeito de ter matado Bruna Oliveira, 24, na noite de domingo (2). Wellington Honorato dos Santos, 32, foi filmado arrastando o corpo de Bruna com uma corrente presa à motocicleta que pilotava.

Wellington foi preso em Nova Maringá, a mais de 300 quilômetros da cidade onde cometeu o brutal homicídio. O corpo da vítima foi encontrado em uma valeta numa área de mata, no bairro Parque das Araras, na noite deste domingo.

De acordo com a delegada, o suspeito disse em depoimento que no dia do crime estava fazendo o uso de cocaína e álcool com a vítima, com quem não tinha nenhum tipo de relacionamento. Ele negou ter mantido relação sexual com a vítima e confessou o crime. Não está claro, até o momento, o que motivou a briga entre ambos.

Feminicida que arrastou corpo de mulher com corrente em Sinop é preso durante fuga

“Após uma discussão, ele teria voado no pescoço dela com as duas mãos, lançado ela no chão e batido com a cabeça no chão até ela desfalecer. Nesse momento, entendeu que tinha matado ela e que precisava tirar o corpo”, disse a delegada.

No depoimento, Wellington disse que pegou uma corda, amarrou no pescoço de Bruna e prendeu na motocicleta. “Disse que foi uma única ideia que teve, já que não ia conseguir carregar. Então ele arrastou o corpo até a vala, onde foi jogado”. O suspeito alegou que estava em “surto”.

Segundo a delegada Renata, o crime se deu porque o autor menosprezou a vítima por ela ser mulher, pela condição do sexo feminino, e que o fato de Bruna ter sido presa por tráfico de drogas e usar tornozeleira eletrônica, é irrelevante. “É um feminicídio sim”.




Antecedentes
Segundo informado pela PJC-Sinop, Wellington já respondia por violência doméstica em Alagoas (AL) e não tem ligação com nenhuma facção criminosa.

Depois de abandonar o corpo, ele voltou para o conjunto de quitinete e lavou a casa, que estava suja de sangue. Em seguida, com a ajuda de uma S-10, fez a mudança.

Os móveis foram levados para a casa do tio, que já foi ouvido pela polícia e afirmou que não sabia que o sobrinho tinha cometido o crime.

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