29/05/2024 - 09:59 | Atualizada em 29/05/2024 - 20:30
Cícero Henrique
O judiciário brasileiro é um dos mais caros do mundo e apresenta uma ineficiência preocupante, conforme apontam diversos estudos de especialistas.
Historicamente, o judiciário sempre foi uma elite no que diz respeito às remunerações exorbitantes, além dos adicionais que se somam aos já elevados salários.
Uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, juntamente com os Tribunais de Mato Grosso do Sul e Tocantins, pagaram mais de R$ 115 mil por mês a cada um de seus magistrados ao longo do ano passado. Esses pagamentos ultrapassam o limite constitucional do teto salarial dos servidores, que é de R$ 44 mil pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Os dados mostram que a média de remuneração mensal foi de R$ 120,3 mil para cada magistrado no Tribunal de Mato Grosso do Sul, R$ 116,6 mil no Tribunal de Mato Grosso e R$ 111 mil no Tribunal de Tocantins. A reportagem do Estadão solicitou uma manifestação dos tribunais envolvidos.
Essas três cortes estaduais - classificadas como de ‘pequeno’ e ‘médio porte’ pelo Conselho Nacional de Justiça - são os únicos tribunais estaduais que gastaram mais de R$ 100 mil por mês com cada um de seus magistrados, segundo o relatório ‘Justiça em Números 2024’ do CNJ, que apresenta um panorama detalhado dos dados do judiciário.
Fonte: Estadão
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