23/05/2024 - 18:22 | Atualizada em 24/05/2024 - 16:31
Redação com informações da Agência Brasil
O mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continuam elevadas em grande parte do Brasil, principalmente devido à Influenza A (gripe) e ao vírus sincicial respiratório (VSR).
No âmbito nacional, há sinais de queda nas internações por SRAG tanto em tendências de longo prazo (últimas seis semanas) quanto em curto prazo (últimas três semanas). No entanto, a situação atual no Rio Grande do Sul exige uma análise cuidadosa dos dados recentes, devido ao impacto das chuvas regulares na capacidade de atendimento e no registro eletrônico de novos casos.
Para crianças pequenas, a incidência e mortalidade associadas ao VSR permanecem elevadas. Outros vírus que contribuem significativamente para a SRAG nessa faixa etária incluem o rinovírus, a Influenza A e a covid-19. Os idosos também estão em uma situação crítica, com mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas sendo similar à das crianças, destacando-se a covid-19 e a Influenza A como principais causadores.
Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, destaca a desaceleração das internações em algumas regiões. Em estados do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, o crescimento das internações por VSR foi interrompido ou começou a cair. Em relação à Influenza A, associada ao aumento de SRAG em adolescentes e adultos, a desaceleração é observada no Nordeste e em partes do Norte e Sul do país.
A campanha de vacinação para a Influenza A continua essencial. Gomes reforça a importância do uso de máscaras adequadas (N95, KN95, PFF2), especialmente no Rio Grande do Sul devido às baixas temperaturas e à vulnerabilidade da população. Ele recomenda que qualquer pessoa que visite uma unidade de saúde ou apresente sintomas de infecção respiratória use máscara, independentemente da região.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência de casos positivos para vírus respiratórios foi:
Entre os óbitos com resultado positivo para vírus respiratórios:
Esses dados reforçam a necessidade contínua de vigilância e prevenção, especialmente através da vacinação e do uso de máscaras, para controlar a propagação de infecções respiratórias graves.
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