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Servidor público preso em Cuiabá é suspeito de lavar dinheiro para WT

Servidor da empresa de limpeza urbana de Cuiabá comprou apartamento de alto padrão com salário de menos de R$ 4 mil

14/05/2024 - 11:31 | Atualizada em 14/05/2024 - 18:05

Da Redação

Servidor público preso em Cuiabá é suspeito de lavar dinheiro para WT

Foto: Divulgação/PJC

A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), cumpriu nesta terça-feira (14/05) três mandados judiciais de prisão e busca contra dois novos investigados na Operação Apito Final, um desdobramento que visa apurar a participação de novos envolvidos no esquema de lavagem de capitais do tráfico de drogas liderado por Paulo Witer Faria Paelo.

Os mandados incluíram dois de prisão e um de busca e apreensão, autorizados pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, contra indivíduos identificados como 'testas de ferro' de Paulo Witer. Descobriu-se que um homem e uma mulher, sendo ela moradora do Jardim Florianópolis, constavam como proprietários de um apartamento em um edifício de alto padrão na capital, mas Witer passou a residir no imóvel logo após sair da Penitenciária Central do Estado em dezembro passado.

Investigações mostraram que o servidor público Jeferson da Silva Sancoviche, lotado na empresa pública de limpeza urbana da Capital não teria condições financeiras para adquirir um imóvel desse padrão com seu salário mensal de R$ 3.643,12. O delegado Rafael Scatolon comentou que todas as informações levantadas reforçam a suspeita de ocultação de patrimônio criminoso por parte de Paulo Witer.

Durante a operação, a equipe policial apreendeu um veículo Toyota Corolla na residência de um dos investigados, veículo que teve mandado de sequestro determinado na primeira fase da operação Apito Final.

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A investigação também descobriu que o servidor público retirou objetos comprometedores do apartamento de Paulo Witer dias antes da operação ser deflagrada, entre eles a tornozeleira que WT havia deixado enquanto se ausentou do local. Outro indivíduo, identificado como 'fiel escudeiro' de Witer, foi responsável por movimentar a tornozeleira eletrônica do investigado enquanto ele estava fora de Cuiabá.

                                                                                         Armas apreendidas na 1ª fase da Operação Apito Final 

Primeira fase
A Operação Apito Final foi deflagrada no dia 2/4/2024 para desarticular um esquema de lavagem de capitais criado por integrantes de uma organização criminosa em  Cuiabá. Na ocasião foram cumpridos 25 mandados de prisão e 29 de buscas e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados.

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