Da base da gestão municipal, o vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) disse nesta quinta-feira (09.05) que achou louvável o socorro de R$ 50 milhões proposto pelo governo do Estado para ajudar o estado do Rio Grande do Sul. O repasse foi aprovado pela Assembleia Legislativa esta semana. 

No entanto, para o parlamentar, o governo também deveria olhar por Cuiabá e ajudar a prefeitura da capital. 

“Tem que socorrer mesmo (o Rio Grande do Sul), mas faça também uma ação louvável pela população de Cuiabá e de Mato Grosso que está morrendo por falta de assistência médica. Não tem dinheiro para isso. Não se está pedindo dinheiro para o prefeito, para o CPF, mas para liberando de recursos para a população, pode até liberar de forma direta e gerir. Tem dinheiro para isso”, disse durante a sessão dessa quinta-feira (09.05). 

Ele destacou que a briga entre o governador Mauro Mendes e o prefeito Emanuel Pinheiro apenas pune a população. O vereador ressaltou que a alta complexidade é uma atribuição do governo do Estado e não da prefeitura em assumir o serviço. 

“Falta justamente o atendimento na alta complexidade que é a obrigação do Estado e da União. O município de Cuiabá, nessa gestão atual, construiu e equipou um hospital, referência no centro-oeste, que é o Hospital Municipal de Cuiabá, mas falta recurso, dinheiro público, para ser aplicado em salvar vidas e amenizar os sofrimentos da nossa população”. 

Como fiscal de tributos aposentado da Sefaz, Renivaldo diz que acessa as informações públicas sobre os recursos do governo de Mato Grosso e que atualmente a arrecadação do Estado é de R$ 3,5 bilhões por mês.

“Mato Grosso mandou R$ 50 milhões para salvar pessoas do Sul, uma atitude louvável, mas é preciso salvar a vida da população cuiabana. Dinheiro que está lá parado nos cofres do governo de Estado de Mato Grosso pode ajudar Cuiabá apenas com um simples gesto. Não precisa mandar dinheiro de graça. A Prefeitura de Cuiabá não suporta, não tem condições financeiras para suportar a alta complexidade no HMC e no Hospital São Benedito”.