A eleição para a Presidência do Senado no dia 1º de fevereiro terá três candidatos. O senador Pedro Taques (PDT-MT), conforme o Caldeirão Político já havia antecipado, confirmou ao site da revista Veja sua candidatura.
O amigo de Taques, Randolfe Rodrigues (PSOL) não vai retirar sua candidatura, apesar da resistência das bancadas do DEM e PSDB. Pedro Taques tem apoio do PSDB, que não aceita a candidatura de Renan Calheiros, tido como favorito no Senado.
O mato-grossense goza de credibilidade e respeito no Senado, ganhou destaque com seu posicionamento na CPI do Cachoeira,como titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Senado. Também é membro titular das Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle (CMA); e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).Faz parte da Comissão da Reforma Política, da Subcomissão de Acompanhamento da Copa do Mundo de 2014 e está na relatoria da Comissão que vai fiscalizar e acompanhar as ações da "Política Nacional de Segurança Pública”, conduzida pelo Ministério da Justiça.Conhecido como profundo conhecedor do ordenamento jurídico brasileiro, foi destaque no Prêmio Congresso em Foco 2012. Foi homenageado em quatro categorias: Melhor Senador, Combate ao Crime Organizado, Defesa da Segurança Jurídica e da Cidadania, e Defesa da Democracia. Em dois anos de mandato, essa é a segunda vez que Pedro Taques integra a lista dos melhores parlamentares do ano.
À imprensa, Pedro Taques declarou que defende que existam candidatos. "Essa candidatura não pode ser contra quem quer que seja. Tem que ser uma candidatura a favor do Poder Legislativo."
O adversário de Randolfe Rodrigues e Pedro Taques, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem apoio do governo, mas enfrenta uma série de denúncias. A mais recente, divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, é de que a Construtora Uchôa, do irmão de Tito Uchôa, apontado como laranja do peemedebista, faturou mais de R$ 70 milhões no programa nos últimos dois anos.
Apesar de disputar a presidência com dois adversários respeitados no Senado, nenhum jornalista que especializado acredita que Renan Calheiros será derrotado, pois tem apoio irrestrito do Palácio do Planalto.