A atuação do crime organizado nos estados brasileiros vem deixando as autoridades perplexas com o poderio dos bandidos que vem cometendo crimes dos mais diversos tipos.
O Ministério Público Federal quer participar mais do combate ao crime organizado. Mas não quer se limitar a apoiar as polícias e os MPs estaduais. É discutida dentro da instituição a criação de um setor especializado para enfrentar os grupos que cometem delitos nacionais e transnacionais, como as grandes facções criminosas.
A ideia é garantir que 40 ou 50 integrantes do MPF estejam focados em casos impossíveis de serem analisados por um ou dois servidores. O modelo, afirmaram fontes da PGR, vai fugir das forças-tarefa, que ficaram conhecidas por conta da operação Lava Jato.
O tema ainda está em debate interno na PGR, mas se ajusta à ideia do secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, que defendeu abertamente a criação de um "Gaeco nacional", que seria uma interligação dos grupos dos Ministérios Públicos nos estados especializados em combater o crime organizado.
Ainda não houve conversas entre PGR e Ministério da Justiça. Mas o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e seu vice, Hindemburgo Chateaubriand, já se manifestaram em prol de uma maior sinergia entre MPF e MPs nos estados. Esse diálogo tem sido feito via o colégio de procuradores-gerais de Justiça, que reúne os chefes dos Ministérios Públicos estaduais.
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