Sessenta pessoas foram detidas e nove policiais ficaram feridos na noite de domingo (29) após a invasão, por antissemitas, do principal aeroporto em Makhachkala, a capital da república russa do Daguestão, predominantemente muçulmana.
O ministério do Interior russo anunciou que mais de 150 foram identificadas e estavam em curso operações de busca para identificar todos os agressores.
Uma multidão, composta por homens, invadiu a pista e o terminal do aeroporto no domingo à noite, supostamente após terem sido informados de que um avião proveniente de Telavive, em Israel, ia fazer escala ali.
A Agência Russa da Aviação informava que o aeroporto só reabrirá terça-feira de manhã.
De acordo com o meio de comunicação social russo independente Sota, os homens começaram por permanecer no exterior do aeroporto a verificar os passaportes dos passageiros, à procura de cidadãos israelitas.
Mais tarde, vídeos publicados no Telegram mostravam homens a derrubar barreiras, a verificar o interior de automóveis ou a forçar portas no interior do terminal. Um deles mostrava mesmo homem na asa de um avião da Red Wings a espreitar pelas janelas.
Os Estados Unidos voltaram a condenar as "manifestações antissemitas", e esta em particular, através da porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. Adrienne Watson afirmava, nas redes sociais, que "nunca há desculpa ou justificação para o antissemitismo" e voltava a reiterar o apoio do seu país a Israel: "Os EUA estão, inequivocamente, ao lado de toda a comunidade judaica, que assiste a um aumento do antissemitismo a nível mundial. (Informações da Euronews)
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