14/06/2023 - 08:26 | Atualizada em 14/06/2023 - 18:21
Redação
O Conselho de Ética do Senado Federal se reúne nesta quarta-feira para avaliar 13 pedidos de abertura de investigação referentes à conduta de senadores. As denúncias envolvem dez parlamentares em exercício de mandato e um ex-senador. Os documentos podem ser apresentados à mesa por parlamentares, partidos políticos ou pela sociedade civil.
O colegiado, presidido pelo senador Jayme Campos (União-MT), é responsável por analisar representações ou denúncias feitas contra senadores por comportamento dentro e fora da Casa. As punições cabíveis vão de advertências e censura verbal ou escrita à perda de mandato.
Veja os pedidos analisados nesta quarta-feira:
Em outubro de 2019, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) entrou com representação no Conselho de Ética do Senado contra o senador Cid Gomes (PDT-CE) por ter usado “palavras por demais injuriosas, ultrapassando todos os limites constitucionais destinados aos mandatários, incorrendo em flagrante quebra de decoro parlamentar e abusou de suas prerrogativas ao insultar, caluniar, difamar e insultar de forma irresponsável outro membro do Congresso Nacional”.
Na ocasião, Gomes se referiu a Lira como “achacador” e afirmou que o presidente da Câmara definiria suas práticas com base em “chantagem, para a criação de dificuldades para encontrar propostas de solução”.
O senador Flávio Bolsonaro foi alvo de duas representações no Conselho de Ética do Senado. A primeira foi apresentada pelos partidos PT, PSOL e Rede em fevereiro de 2020. As legendas pedem a investigação do parlamentar diante do que apontam como “ligação forte e longeva com as milícias no Rio de Janeiro”.
No documento, eles apontam a suposta realização de um esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio quando era deputado estadual, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e uma suposta proximidade com nomes próximos a milicianos, como o capitão Adriano da Nóbrega.
Outra representação similar foi apresentada em dezembro de 2020 pelo então deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que alegava que o senador estaria tentando interferir nas investigações sobre o suposto esquema de “rachadinha”, além de relatar um suposto tráfico de influência. Frota pediu que, caso as acusações sejam confirmadas, o parlamentar tenha o mandato cassado.
Em 2020, o então presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi alvo de uma representação no Conselho de Ética da Casa sob a acusação de extravio de documentos públicos, prevaricação, atos de improbidade administrativa e “descumprimento dos deveres fundamentais dos senadores”. O pedido foi apresentado por Wilson Koressawa, juiz do Amapá, reduto do parlamentar.
Segundo ele, Alcolumbre teria extraviado 18 pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2020, o Pros entrou com uma representação contra o hoje presidente do Conselho de Ética, Jayme Campos, por supostamente ter agredido um cidadão que estaria tentando gravar uma entrevista com a então prefeita de Várzea Grande (MT), Sra. Lucimar, esposa do senador.
Segundo a denúncia, o morador da cidade teria continuado a ser agredido por um integrante do governo e por um segurança de Campos.
Em 2020, o senador Chico Rodrigues foi alvo de uma representação assinada pelo Cidadania e pela Rede. Eles pedem a abertura de uma investigação no Conselho de Ética do Senado por suposto envolvimento do parlamentar em esquema de desvio de recursos que seriam destinados ao combate à Covid-19 em Roraima.
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