O ex-ministro da Justiça Anderson Torres recebeu ontem a visita de uma psicóloga no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Brasília, onde está preso por suspeita de ter facilitado os ataques golpistas do dia 8 de janeiro. De acordo com pessoas próximas, ele não tem conseguido superar o abatimento desde que foi informado sobre a ordem de prisão do qual foi alvo, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Interlocutores que mantiveram contato com o ex-ministro nos últimos dias o descrevem como "abalado" e "angustiado". Profissional da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a psicóloga se encontrou com o ex-ministro na cela em que ele está alojado no batalhão. Além dela, Torres recebeu a visita do seu advogado, Rodrigo Roca. Há a expectativa de que o ex-ministro preste depoimento nos próximos dias, possivelmente hoje.
Ele foi preso no sábado ao desembarcar em Brasília, após um período de férias nos Estados Unidos. Uma pessoa que falou com Anderson Torres logo depois a decisão de Alexandre de Moraes, proferida no dia 10 de janeiro, afirma que o ex-ministro estava visivelmente abalado. Segundo esse interlocutor, Torres fazia questionamentos sucessivos, como "o que eu fiz para ser preso?" e, depois, "o que eu deixei de fazer?".
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