No Twitter, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres se manifestou sobre a minuta de decreto de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrada pela Polícia Federal em sua residência, durante busca e apreensão na última terça-feira (10).
"No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil.
Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro", justificou-se.
O advogado de defesa do ex-ministro, Rodrigo Roca, minimizou a situação. Segundo ele, o então ministro era "abordado diariamente por populares pedindo que levasse ao presidente algum tipo de sugestão”.
Durante busca e apreensão na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, a Polícia Federal (PF) encontrou uma
proposta de decreto para que o Jair Bolsonaro (PL) instaurasse estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enquanto ainda ocupava o cargo de presidente da República.
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