O deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que se intitula 'bolsonarista raiz', está organizando uma comissão para acompanhamento dos mato-grossenses presos em Brasília por participação nos atos golpistas que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes da República. O pedido de Cattani foi endossado pelo deputado Carlos Avallone (PSDB).
“Nós temos nessa detenção que tem mais de 700 pessoas detidas, muitos mato-grossenses, eu acho importante que a procuradoria da Casa desloque ou destaque um advogado para fazer o acompanhamento dos mato-grossenses lá. Nós estamos recebendo muitas informações, tem reais e tem muita fake news também, mas as imagens que mostram a forma como eles estão dormindo, se alimentando, realmente não condiz com a condição desses brasileiros e mato-grossenses que lá estão”, disse Avallone.
A intenção do deputado é que a Procuradoria Legislativa forneça atendimento jurídico aos mato-grossenses detidos.
Traduzindo: quer que o legislativo assessore juridicamente os invasores que pediram intervenção militar, que é crime, e destruíram patrimônio público.
Pelo menos 11 pessoas de Mato Grosso foram identificadas e estão entre os presos durante o ataque aos prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto. Na lista divulgada constam os nomes da cuiabana Alessandra Faria Rondon, que publicou vídeos nas redes sociais de dentro do Senado e xingou o ministro da Agricultura do Governo Lula, senador Carlos Fávaro (PSD-MT), e outros dois representantes do estado, Wellington Fagundes (PL-MT) e Jayme Campos (União-MT) de traidores da pátria. O marido Joelton Gusmão de Oliveira, também foi fichado.
Na lista de presos estão ainda:
- Jairo de Oliveira Costa, de Campo Verde;
- Jean de Brito da Silva, de Sinop;
- João Batista de Castro de Primavera do Leste;
- Juvenal Alves Correa de Alburquerque, de Cuiabá;
- Alessandra Cristiane dos Santos Nascimento, de Barra do Graças
- Edineia Paes da Silva dos Santos de Nova Mutum.
- Simone Tossato, de Cuiabá.