O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e sua bancada parlamentar na Câmara dos Deputados pediram a inclusão do deputado federal José Medeiros (PL-MT), na lista de investigados no inquérito dos atos antidemocráticos que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido também inclui os nomes do senador Magno Malta (PL/ES), dos deputados federais Ricardo Barros (PP/PR), Carlos Jordy (PL/RJ), Silvia Waiãpi (PL/AP), e Coronel Tadeu (PL/SP), além dos deputados estaduais André Fernandes (PL/CE), Clarissa e Júnior Tércio (PP/PE), Sargento Rodrigues (PL/MG) e Ana Compagnolo (PL/SC).
Na ação, protocolada na última segunda-feira (9), o PSOL pede ainda a suspensão das redes sociais, quebra de sigilo telefônico e telemático, e apreensão de passaportes, para que nenhum deles possa deixar o país durante as investigações.
Foram apontadas na ação as provas dos crimes de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de estado e interrupção do processo eleitoral. O PSOL pede a investigação e responsabilização dos parlamentares.
Segundo a denúncia, os parlamentares bolsonaristas incentivaram as ações terroristas em Brasília no último domingo (8), que culminou com a depredação das sedes dos Três Poderes da República, aos gritos de 'intervenção militar".
O deputado José Medeiros é um fervoroso defensor de Jair Bolsonaro nas redes sociais. Depois do fracasso do golpe no domingo e a prisão de quase 2 mil pessoas, Medeiros tem reclamado do tratamento dados pela Polícia Federal aos presos. O deputado compartilha tuítes de bolsonaristas denunciando privações e difunde a narrativa criada por extremistas de que os atos violentos foram cometidos por 'infiltrados do PT'.
A comissão de Direitos Humanos da OAB esteve no local e constatou que eles recebem três refeições por dia, hidratação e assistência médica quando necessário.
Idosos e mães com crianças foram liberados pela Polícia Federal depois de identificados.
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