O Governo de Goiás anunciou nesta segunda-feira, 9, que afastou cinco servidores por participação nos atos terroristas que aconteceram neste domingo, 8, em Brasília. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou que a ação golpista foi “inadmissível, inaceitável e condenável”. O gestor reforçou que a “democracia não pode ser posta à prova a cada resultado eleitoral, por aqueles descontentes com o resultado das urnas”.
O governador se reuniu com comandantes das forças de segurança pública do estado nesta manhã e reforçou a necessidade de se combater os atos antidemocráticos. Ele informou que batalhões de choque do Entorno do Distrito Federal foram colocados de prontidão.
O policial de Goiás Silvério Santos, que postou fotos durante a invasão do Congresso Nacional, em Brasília, foi um deles. Caiado informou que, além de afastado, o militar foi apresentado à Corregedoria da Polícia Militar. Um procedimento administrativo disciplinar foi aberto para apurar o fato.
“É um policial que estava na ativa, estava em seu horário de folga e esse procedimento é para ver a conduta dele durante essa manifestação”, disse o secretário de Segurança Pública, coronel Renato Brum. Na postagem em sua rede social, o militar escreveu: “Explodiu Brasília”. Em seguida, convocou: “Venha você também para Brasília fazer a sua parte, não seja omisso e covarde”.
O Delegado-Geral da Polícia Civil (PC), Alexandre Pinto, informou que dois estagiários foram afastados e um servidor da corporação é investigado por participar de atos terroristas em Brasília. Lourenço disse que os estagiários são estudantes e prestam serviços à PC. O policial civil que também será investigado, deverá ser afastado, segundo Alexandre, que concluiu dizendo que os envolvidos podem responder pelos crimes contra o Estado de Direito e por organização criminosa.
Além deles, o Governo de Goiás exonerou também a servidora a pública da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Diana Karla Ribeiro Soares. Pelas redes sociais, a mulher publicou fotos com golpistas também no prédio do Congresso. Ela chegou a publicar uma foto no Pla´cio dizendo que os atos eram pacíficos, “até inciar o ataque da polícia aos patriotas desarmados. Tinha família, criança, cadeirante…”, escreveu a mulher.
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