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“Sem anistia”, pedem apoiadores a Lula durante discurso no Planalto

"GENOCIDIO"

02/01/2023 - 07:48

Redação

“Sem anistia”, pedem apoiadores a Lula durante discurso no Planalto

Foto: Reprodução

Os apoiadores presentes no discurso de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (1º.jan.2023), no Planalto, gritaram “sem anistia” enquanto Lula citava atos identificados por seu gabinete de transição como desafios deixados pelo governo anterior.

“O que o povo brasileiro sofreu nesses últimos anos foi a lenta e progressiva construção de um verdadeiro genocídio”, disse Lula. Durante a campanha eleitoral, o petista chegou a ter peças de comunicação inviabilizadas por se referir ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como genocida. O MPE (Ministério Público Eleitoral), no entanto, não identificou o ato como infração.

Entre os fatores identificados no relatório da equipe de transição e citados por Lula (eis a íntegra – 885 KB), que somavam estavam os “recordes” de feminicídio, os “severos retrocessos” na política de igualdade racial e falta de remédios no programa Farmácia Popular e no estoque de vacinas contra a nova variante da covid-19. As informações são do Poder360.

“Nesses últimos anos, vivemos sem dúvida um dos piores períodos da nossa história, uma era de sombras, de incertezas e de muito sofrimento. Mas esse pesadelo chegou ao fim pelo voto soberano na eleição mais importante desde a redemocratização do país”, afirmou o presidente eleito no Planalto.

O 1º discurso do presidente na cerimônia de posse começou às 15h15 deste domingo (1º.jan.2023), no plenário do Senado. Ele foi recebido pelos congressistas com gritos de “Olê, olê, olá! Lula! Lula!”. Eles também gesticularam o sinal de “L” com as mãos, marca da campanha eleitoral do petista.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduziu a sessão solene no Congresso. Antes da execução do hino nacional e discurso de Lula, fizeram 1 minuto de silêncio em homenagem às mortes de Esdon Arantes do Nascimento, o Pelé, e o papa emérito Bento 16.

Ele assinou o termo de posse às 15h11 com uma caneta que, segundo ele, ganhou de presidente em comício no Piauí na campanha eleitoral de 1989. Lula foi vitorioso nas eleições de 2002 e 2006, mas não lembrou de usá-la. “É uma homenagem ao povo do Estado do Piauí”, disse o presidente.

 

 

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