O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) jura de pés juntos que não está fugindo para os Estados Unidos como dizem “maladicentes” de esquerda e da frente ampla. Ele vai embarcar na quarta (28/12), vésperas da posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eximindo-se da tarefa de transferir a faixa presidencial em cerimônia no Palácio do Planalto.
Para provar que voltará ao Brasil, após a viagem aos EUA, Bolsonaro deixará a primeira-dama Michelle Bolsonaro como “garantia”. Ela não acompanhará o marido no descanso em Mar-A-Lago, na Flórida, vizinhança do ex-presidente americano Donald Trump.
O Diário Oficial desta terça-feira (27/12) trouxe os nomes dos escolhidos para compor a comitiva de Bolsonaro, mas não o de Michelle. Ela passará o Réveillon sozinha no Brasil, em retiro espiritual.
O chefe do Executivo nacional falou a amigos que pretende “descansar por um ou dois meses” na Flórida, embora a primeira-dama tenha ficado como “garantia” de sua volta à pátria amada Brasil.
Há também quem diga que Bolsonaro busca o exílio nos Estados Unidos ou mesmo na Itália, onde a extrema direita venceu a eleição com a primeira-ministra Giorgia Meloni.
Em novembro passado, o governo italiano informou que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediram para entrar na lista de espera para obtenção da cidadania italiana. Esse tema provocou acalorados debates no parlamento da Itália.
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