A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na noite de sábado, véspera de Natal, um apoiador do presidente jair Bolsonaro. Com ele foi encontrado um arsenal com armas e bombas. Ele admitiu que pretendia provocar o 'caos' para chamar a atenção para o movimento de manifestantes que acampam em frente aos quartéis pedindo intervenção militar.
O bolsonarista foi preso depois que forças policiais impediram a detonação de uma bomba em um caminhão-tanque nas proximidades do Aeroporto de Brasília. Horas depois o suspeito foi preso em uma residência em no Sudoeste, bairro nobre do DF. Ele é paraense, tem 54 anos, apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro, e participava da manifestação em frente ao QG do Exército em Brasília.
No apartamento do suspeito foram encontrados um fuzil, duas espingardas, revolveres, mais de 1 mil munições e artefatos explosivos.
Equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que atuaram com o apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF), atuaram na ocorrência e o esquadrão antibomba da PMDF desarmou oa rtefato por volta das 13h20.
Segundo diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, paraense quase cometeu "uma tragédia jamais vista na capital do país". "Se esse material adentrasse o Aeroporto de Brasília, próximo a um avião com 200 pessoas, seria uma tragédia aqui dentro de Brasília, jamais vista, seria motivo de vários noticiários internacionais, mas nós conseguimos interceptar", disse Robson Cândido.
Segundo a PCDF, o criminoso tem registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC). O armamento apreendido, no entanto, está fora das normas, disse o diretor-geral.
O homem foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos, além de ter sido processado por crime contra o estado democrático de direito.
A PCDF trabalha na identificação de comparsas do paraense.
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