20/12/2022 - 09:21 | Atualizada em 21/12/2022 - 07:37
Redação
No clássico das histórias em quadrinhos Whatchmen, o escritor inglês Alan Moore cunhou uma frase que ficou famosa: “Quem vigia os vigilantes?”. No caso, era um questionamento sobre o papel dos super-heróis caso eles viessem a abusar dos seus superpoderes.
O Tribunal de Contas da União (TCU) é o órgão do Poder Legislativo que fiscaliza as contas dos demais poderes. Foram os questionamentos do tribunal que embasaram os argumentos sobre as pedaladas fiscais, que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Agora, é o próprio TCU quem está tendo as suas contas questionadas. As informações são do Congresso em Foco.
Relator das contas do TCU na Comissão Mista de Orçamento, o deputado Felipe Francischini (União-PR), aponta para diversas despesas de caráter pessoal que teriam sido pagas pelo tribunal a ministros e outros servidores. De acordo com Francischini, o TCU bancou a instalação de internet em residências, TV a cabo e linhas telefônicas residenciais.
Segundo o relatório de Francischini, as benesses foram fornecidas ao presidente do tribunal, ao vice-presidente, aos ministros titulares, aos ministros substitutos e aos integrantes do Ministério Públicos junto ao tribunal. Eles receberam: “Uma linha de telefonia residencial; um serviço de internet fixa residencial; um plano de TV por assinatura”.
“Há indícios da instituição, em 2021, de ressarcimento de gastos de caráter nitidamente pessoal, diretamente relacionados à moradia de membros do Tribunal de Contas da União, em desconformidade com o prelecionado na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021, denotando-se, portanto, despesas incompatíveis e não autorizadas”, escreve Francischini em seu relatório.
Veja aqui a íntegra do relatório de Francischini
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