Indígena foi preso na última segunda-feira (12), a pedido da PGR, por ataques à democracia, ao STF e por pedir a intervenção militar no país.
Tserere Xavante recebe apoio financeiro do empresário Didi Pimenta, que divulgou vídeo pedindo dinheiro para outros 'patriotas', para "manter a nossa democracia e nosso capitão no Governo”. Em um vídeo que circula na internet o produtor rural Didi Pimenta, de Campinápolis (658 km a Leste), confessa que pagou a viagem de Tserere à capital federal e tem custeado a estadia dele, com ajuda de outros amigos.
Segundo a Polícia Federal (PF), Tserere Xavante teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília (DF), notadamente em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios (por ocasião da cerimônia de troca da bandeira nacional e em outros momentos) e em frente ao hotel onde estão hospedados o presidente e o vice-presidente da República eleitos.
O ministro Alexandre ressaltou que as condutas do investigado, amplamente noticiadas na imprensa e divulgadas nas redes sociais, se revestem de agudo grau de gravidade e revelam os riscos decorrentes da sua manutenção em liberdade, uma vez que Tserere Xavante convocou expressamente pessoas armadas para impedir a diplomação dos eleitos. “A restrição da liberdade do investigado, com a decretação da prisão temporária, é a única medida capaz de garantir a higidez da investigação”, afirmou.
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