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PF frustra plano para libertar chefes de facção em presídios federais; mulher de Marcola é alvo

Orcrim pretendia sequestrar autoridades para conseguir a soltura de criminosos

10/08/2022 - 10:36 | Atualizada em 12/08/2022 - 10:39

Redação

PF frustra plano para libertar chefes de facção em presídios federais; mulher de Marcola é alvo

Foto: Arquivo/Depen

 A Polícia Federal, com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional, deflagrou na manhã desta quarta-feira (10/08) a Operação Anjos da Guarda, com o objetivo de desmantelar o plano de resgate de líderes de organização criminosa presos nas Penitenciárias Federais de Brasília/DF e Porto Velho/RO.

Mandados
Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em três Estados: Distrito Federal (Brasília); Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas) e São Paulo (São Paulo, Santos e Presidente Prudente). Entre os alvos da operação está a esposa do traficante Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Os alvos que já estavam presos antes da operação e que, segundo as investigações, seriam resgatados nos planos de fuga são:
  • Marcos Willians Herbas Camacho
  • Edmar dos Santos
  • Cláudio Barbará da Silva
  • Reinaldo Teixeira dos Santos
  • Valdeci Alves dos Santos
  • Esdras Augusto do Nascimento Júnior
Em Brasília, os alvos são quatro advogadas dos detidos – três delas tiveram as prisões decretadas. Já no Mato Grosso do Sul, são dois alvos. Em São Paulo, pelo menos seis advogados são investigados na ação, além de parentes dos chefes da organização criminosa.

O plano
O plano contava com uma rede de comunicação estabelecida entre advogados, que extrapolavam as suas atividades legais, ao transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto os retornos das mensagens dos criminosos envolvidos no resgate.

Além do provável resgate dos presos, a organização criminosa pretendia sequestrar autoridades para conseguir a soltura de criminosos, dentre outras ações.

Para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato.

A operação foi batizada de “Anjos da Guarda” em referência aos servidores da Segurança Pública que se esforçam e se arriscam dia e noite para proteger a sociedade de criminosos.
 

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