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Chefe de associação criminosa que fraudou benefícios do INSS é preso em Cuiabá

10/08/2022 - 08:07 | Atualizada em 10/08/2022 - 14:36

Redação

Chefe de associação criminosa que fraudou benefícios do INSS é preso em Cuiabá

Foto: Divulgação/PF

Foi em preso em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (10), um homem apontado como chefe de associação criminosa que fraudou benefícios sociais do INSS em Mato Grosso. 

 A Polícia Federal deflagrou a Operação OPUS FICTA II, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa suspeita de ter fraudado diversos benefícios previdenciários.

Mandados
Foram expedidos, pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso, 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Cuiabá/MT, Várzea Grande/MT, Chapada dos Guimarães/MT, Cáceres/MT, Mirassol d´Oeste/MT, Primavera do Leste/MT e Goioerê/PR.  Também foi deferido o sequestro de bens móveis e imóveis.  

Investigações
As investigações, iniciadas desde 2017, constataram que suspeitos fraudaram aposentadorias por idade e por tempo de contribuição com a inserção no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), de vínculos empregatícios falsos, com empresas com status de suspensa ou cancelada/inativa desde, no mínimo, 2004, através de GFIPs (guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social).

As aposentadorias fraudulentas geraram um prejuízo chega a R$2.238.174,98 (dois milhões, duzentos e trinta e oito mil, cento e setenta e quatro reais e noventa e oito centavos). 

Prejuízo
A prospectiva de prejuízo para o INSS, caso não fosse realizada a operação na data de hoje, é de R$10.258.647,22 (dez milhões, duzentos e cinquenta e oito mil, seiscentos e quarenta e sete reais e vinte e dois centavos)

A operação contou com o apoio Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Mato Grosso (NUINT/MT), integrante da Força Tarefa Previdenciária.

O nome da Operação OPUS FICTA II – “trabalho fictício” – remete a continuação dos trabalhos realizados no ano de 2018.

Crimes
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informações.
 

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