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ABSURDO: CAIXA ECONÔMICA USA PUBLICIDADE PARA CENSURAR MÍDIA

29/07/2022 - 18:02 | Atualizada em 29/07/2022 - 18:14

Redação

ABSURDO: CAIXA ECONÔMICA USA PUBLICIDADE PARA CENSURAR MÍDIA

Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil

Imagine a página de um veículo noticioso que, a pouco mais de dois meses da eleição para presidente da República, não possa mencionar os nomes de “Jair Bolsonaro” e “Lula“, principais postulantes ao cargo.

Ou na qual esteja vedado o uso de termos como “Congresso”, “abuso sexual“, “presidente da Caixa Econômica“, “cloroquina“, “covid“, “Marielle Franco“, “Paulo Guedes“, “Regina Duarte“, “Itamaraty”, “fake news“, “Amazônia”, Felipe Neto, “ditadura militar“, “Flávio Bolsonaro“, “Sergio Moro” e “Dom Philips“.

Todas essas palavras e dezenas de outras, num total de 239 termos, constam de uma lista de expressões proibidas pela Caixa Econômica Federal. Ou seja: nenhuma delas pode aparecer em uma página na qual seja exibido anúncio da Caixa.

Nos meios publicitários, esse tipo de relação é chamado de “blocklist” (do inglês lista de bloqueio). É um expediente usado por vários anunciantes para evitar que sua marca seja associada a determinados temas, tais como pornografia, acidentes graves, violência ou terrorismo. O que profissionais da área não estão acostumados a ver é um índex tão abrangente. (Fonte: Congresso em Foco)

 

 

 

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