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Desembargador anula sentença e torna Eduardo Cunha elegível

Mais um condenado reverte sentença por 'vícios no processo'

23/07/2022 - 08:25 | Atualizada em 26/07/2022 - 14:59

Redação

Desembargador anula sentença e torna Eduardo Cunha elegível

Foto: Arquivo/Agência Câmara

Seis anos depois de ter o mandato cassado na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha vai disputar a eleição.

O desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do TRF-1, atendeu pedido de Eduardo Cunha (PTB), que usou o argumento de vícios no processo. A decisão liminar é válida até que o TRF-1 tome a decisão final.

O desembargador também suspendeu a proibição de ocupar cargos públicos.

Eduardo Cunha já manifestou que apoiará a reeleição de Jair Bolsonaro. O grupo de apoiadores do ex-presidente reúne grande número de políticos enrolados até o pescoço com a Justiça.

Cunha foi condenado pela Justiça por corrupção e ficou preso preventivamente por longo tempo, passando para a prisão domiciliar durante a pandemia. Voltou à liberdade em dezembro de 2021, quando o TRF-1 anulou uma das condenações e enviou o caso para a Justiça Eleitoral.

Cunha tem uma segunda condenação em primeiro grau, da Lava Jato do Paraná, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Sem decisão de segundo grau até o momento, o ex-deputado permanecia inelível por ter sido cassado em 2016, por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções depois de ter mentido sobre contas na Suiça.

O ex-presidente da Câmara transferiu o domicílio eleitoral para São Paulo, onde pretende disputar mandato de deputado federal. No Rio de Janeiro, lançou a filha Danielle (União Brasil) ao mesmo cargo. 
 

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