Os três senadores mato-grossenses Fábio Garcia (União Brasil), Margareth Buzetti (PP-MT) e Wellington Fagundes (PL), não assinaram o pedido para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado. Wellington Fagundes é próximo do governo de Jair Bolsonaro (PL). A instauração do colegiado pretende apurar indícios de corrupção e tráfico de influência de pastores no Ministério da Educação, durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. 

O espaço segue em aberto para os parlamentares se manifestarem. A solicitação para se criar uma nova CPI no Senado foi protocolada nesta terça-feira, 28, pela oposição ao Governo Federal. O regimento do Senado determina que para a abertura de CPIs são necessárias 27 assinaturas (um terço dos 81 senadores), até a publicação desta matéria, já havia 30 apoiadores.

A instalação da nova comissão ganhou força na semana passada, quando, no último dia 22, Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foram presos pela Polícia Federal (PF). Agora, para os senadores iniciarem os trabalhos de apuração, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do pedido em plenário.

Confira a lista dos senadores que assinaram o pedido de criação da CPI do MEC:

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — autor;
Paulo Paim (PT-RS);
Humberto Costa (PT-PE);
Fabiano Contarato (PT-ES);
Jorge Kajuru (Pode-GO);
Zenaide Maia (Pros-RN);
Paulo Rocha (PT-PA);
Rogério Carvalho (PT-SE);
Reguffe (União Brasil-DF);
Leila Barros (PDT-DF);
Jaques Wagner (PT-BA);
Nilda Gondim (MDB-PB);
Veneziano Vital do Rego (MDB-PB);
José Serra (PSDB-SP);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Tasso Jereissati (PSDB-CE);
Cid Gomes (PDT-CE);
Alessandro Vieira (PSDB-SE);
Dario Berger (PSDB-SC);
Simone Tebet (MDB-MS);
Soraya Thronicke (União Brasil-MS);
Rafael Tenório (MDB-AL);
Izalci Lucas (PSDB-DF);
Giordano (MDB-SP);
Marcelo Castro (MDB-PI);
Confúcio Moura (MDB-RO).