Ex-secretário de Cultura recebeu em seu gabinete Urandir Oliveira, que lhe apresentou “evidências” de Ratanabá, suposta cidade perdida no Norte do Brasil.
O ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro e pré-candidato a deputado federal por São Paulo Mário Frias (PL) caiu no conto da cidade perdida de ‘Ratanabá’, supostamente localizada na Amazônia.
Pelo Twitter, ele contou que recebeu em seu gabinete Urandir Fernandes de Oliveira, presidente do Instituto Dakila, defensor da ideia da existência da tal cidade perdida.
“Ele [Urandir] me apresentou um documento que resume os estudos iniciados pela associação desde 1992, ano em que Ratanabá teria sido descoberta. Vi diversas fotos de artefatos bem elaborados de metal e de cerâmica encontrados em galerias subterrâneas no Real Forte Príncipe da Beira no município de Costa Marques, em Rondônia”, escreveu.
O Instituto Dakila é uma organização sem vínculo com universidades e órgãos oficiais de pesquisas e que afirma que Ratanabá teria sido a capital do mundo há 450 milhões de anos. Entretanto, nessa época, a Terra vivia o período ordoviciano, ou seja, quando começava a ter os primeiros vertebrados.
A existência da tal cidade perdida já foi refutada por pesquisadores que afirmam que nem a América do Sul existia no período.
