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Moradores do bairro Jacarandá reclamam de abandono do poder público

Moradores apontam omissão do município e dos vereadores

24/05/2022 - 08:14 | Atualizada em 25/05/2022 - 07:26

Cícero Henrique

Moradores do bairro Jacarandá reclamam de abandono do poder público

Foto: Secom/VG

É triste quando o poder público abandona o seu povo. É assim que se sentem os moradores do bairro Jacarandá, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

É comum funcionários do DAE compareceram para efetuar cortes de água nas residências. O motivo é um impasse entre a empresa e os moradores que estão indignados pelo abandono por parte dos vereadores, da prefeitura de Várzea Grande e da maioria dos políticos que só aparecem em época de campanha eleitoral, como agora.

No ano passado, cerca de 100 moradores interditaram a Avenida Bandeirantes para protestar contra a falta de água. Segundo um estudo do Instituto Trata Brasil, Várzea Grande está em 8º lugar no ranking das cidades com os piores indicadores de saneamento básico no país. Os dados apontam que o município está há oito anos entre as 20 piores cidades em relação aos indicadores neste setor.

No início de maio, o Conselho Municipal de Saneamento Básico (CMSB) de Várzea Grande aprovou o reajuste na tarifa de água e esgoto em quase 18%. 

Vilson de Lima, morador no Jacarandá, faz um relato da triste rotina da situação. 

"Não vejo boa vontade dos gestores do município e dos demais políticos em resolver essa situação.
 
Ano passado conversei com um assessor do prefeito sobre essa situação e o mesmo me respondeu que ele tinha aprendido na politica que esses casos se empurram com a barriga.

Eu aprendi na vida que político frouxo e medíocre, deve ser tratado como tal, com desprezo por parte da população
".

"Estamos abandonados pelo poder público há anos, tudo o que temos aqui, foi feito pelos moradores. Colocamos água em determinada época, se a população não pegar para fazer a coisa não acontece” disse um comerciante da localidade.

Moradores e lideranças já estiveram na Câmara de Vereadores e na Prefeitura reivindicando melhorias para a comunidade e nunca nenhum dos vereadores se pronunciou sobre as reivindicações, queixou-se.
A situação se repete em outros bairros, como Júlio Domingos de Campos e Jardim industriário. "Parece que existe até um corpo mole para favorecer empresas que vendem água. Não aguentamos mais pagar por caminhão pipa", diz outro morador que preferiu não se identificar.

 
 
 

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