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Em Cuiabá, Tebet diz que "momento é de união"

Presidenciável comentou decisão de João Doria, que desistiu da candidatura ao Planalto

23/05/2022 - 14:40 | Atualizada em 24/05/2022 - 09:57

Cícero Henrique

Em Cuiabá, Tebet diz que

Foto: Cicero Henrique/Caldeirão Político

Em Cuiabá, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), provável pré-candidata da terceira via ao Planalto, comentou a decisão do ex-governador João Doria (PSDB), que desistiu de sua candidatura. Ela disse respeitar Doria e que este "é um momento difícil, mas de união".

"O Cidadania, PSDB e MDB vão caminhar juntos nessa eleição", assinalou. Tebet afirmou que sua prioridade como pré-candidata "é a reconstrução do país, é a caminhada da esperança para o povo brasileiro". 

A senador afirma que sua candidatura tem apoio de 80% dos diretórios regionais. Diz reconhecer que o MDB esteve envolvido no escândalo do petrolão e, por isso, tem que fazer autocrítica. 

Tebet reconheceu que terá palanques divididos em alguns estados, e que alguns podem apoiar Lula e até Jair Bolsonaro. "O MDB sempre deu autonomia aos diretórios regionais', destacou.

Sobre Mato Grosso, Tebet disse que, para o agronegócio, o principal problema é a falta de investimentos do governo federal em logística e na produção de insumos, como de fertilizantes. O agronegócio precisa de financiamento razoável, produção de insumos e redução de custos. A senadora defendeu o investimento em indústrias para processar a produção local. "O Centro-Oeste tem que ser agroindustrial", defendeu.

"Vim para Cuiabá ouvir os problemas", disse. Ladeada pela secretária de Estado de Agricultura Familiar, do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro e do presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, Tebet respondeu perguntas dos jornalistas. Disse estar numa visita de cortesia que os problemas de Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT) 'são os mesmos'.

Perguntada sobre o impasse entre a Prefeitura de Cuiabá e o Governo do Estado acerca da mudança de modal do VLT para o BRT, Tebet respondeu que quem deve opinar é a população. 

Polarização

A presidenciável voltou a dizer que o Brasil não precisa de polarização. "O Brasil precisa de paz".

 
 

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