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MPMT mantém posição em defesa do fortalecimento de Conselho Consultivo

18/05/2022 - 22:13 | Atualizada em 20/05/2022 - 17:59

CLÊNIA GORETH

MPMT mantém posição em defesa do fortalecimento de Conselho Consultivo

Foto: MPMT

Nesta quarta-feira (18), durante a reunião com deputados estaduais sobre o Parque Estadual Serra Ricardo Franco, o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, e o procurador de Justiça Luiz Alberto Esteves Scaloppe, titular da Procuradoria Especializada Ambiental, reafirmaram posicionamento que vem sendo defendido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso há nove anos. Além do fortalecimento do Conselho Consultivo, com a nomeação de seus integrantes, os membros da instituição cobram do Poder Executivo a contratação de peritos para realização de levantamento sobre a real situação do parque.

“A formação do Conselho Consultivo é uma exigência legal e desde 2013 o Ministério Público vem alertando sobre essa questão. Quando realizamos a primeira audiência pública sobre esse assunto em Vila Bela da Santíssima Trindade não fomos aceitos e as palavras ditas naquele momento foram muito fortes e agressivas”, destacou Scaloppe.

O procurador de Justiça enfatizou que o MPMT já ingressou com mais de 40 ações judiciais em defesa do Parque Serra Ricardo Franco. Entre peças processuais e outras manifestações já foram realizadas mais de 200 atividades. “Estamos trabalhando há muito tempo, tentando organizar essa situação, aconselhando pessoas”, disse.

O procurador-geral de Justiça, José Antonio Borges Pereira, afirmou que a reunião foi pacífica e logo após o encontro os parlamentares se dirigiram à Casa Civil para discutir o assunto com a equipe do governador. “Em síntese, trata-se de uma política pública estadual que compete ao Executivo implementar para resolver a situação de um parque que se encontra abandonado”, resumiu o procurador-geral de Justiça.

O deputado estadual Vamil Moreto, representante do movimento dos produtores ruais, classificou a reunião com o MPMT como um “diálogo positivo e próspero”. Enfatizou que a conversa é a melhor forma de apaziguamento e que o Ministério Público continuará fazendo a sua parte como fiscal da lei. “Estamos tentando, por meio do diálogo, atender todas as partes e, principalmente, o meio ambiente. Vamos abrir conversação com a Casa Civil para adoção das partes técnicas e legais, não é um processo que vai terminar tão rápido”, concluiu.

Também participaram da reunião os deputados Lúdio Cabral, Wilson Santos, Dilmar Dal Bosco e Janaína Riva.
 

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