Neste domingo, 15 de maio, ativistas vão às ruas em 13 cidades protestar contra a corrupção e os preços altos. Organizado por movimentos que defendem a candidatura de Sergio Moro a Presidente da República, os protestos começam pela manhã no Rio de Janeiro, às 10h, no posto 5 em Copacabana.
Em São Paulo a manifestação está programada das 12h às 16h, em frente à sede da Fiesp, na Avenida Paulista.
Em Curitiba ativistas se reúnem às 15h em frente a sede da Justiça Federal. Belo Horizonte, Fortaleza, Rio Branco, Maringá e Londrina realizam manifestação também às 15h.
Em Brasília manifestantes se reunirão em frente o diretório do União Brasil, às 14h. No mesmo horário manifestantes se reunirão em Porto Alegre, no Parcão, e em Joinville, na Praça das Bandeiras.
Em Recife o ato começa às 8h30, na Avenida Boa Viagem.
Em Florianópolis o ato está marcado para iniciar às 17h no trapiche beira mar.
Reunião com Bivar
Na tarde de sábado (14) ativistas de vários estados se reuniram em São Paulo com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar. O grupo defende a candidatura de Sergio Moro a Presidente, mas ouviu um não de Bivar.
O presidente do UB argumentou que não pode desrespeitar o estatuto do partido, que exige maioria de 3/5 para aprovar a candidatura de Sergio Moro. Segundo Bivar, os grupos de ACM Neto, na Bahia, e Ronaldo Caiado, em Goiás, impedem a indicação de Moro.
Sem conseguir convencer os ativistas, Bivar foi bastante pressionado durante a reunião. "A comissão executiva do partido, por interesses pessoais de alguns, o senhor citou Alagoas, citou a Bahia, ela prefere entrar para a história nesse momento como aqueles que tiraram a oportunidade dessa audiência de boa vontade de ter um Brasil diferente, por que nós temos reais chances de eleger o doutor Sergio Moro, estas pessoas optaram por entrar para a história como aqueles que nos tiram essa possibilidade, por interesses pessoais, pra fazer uma candidatura, com todo o respeito, que corre um risco imenso de entregar o Brasil àqueles que, segundo as suas palavras, no partido todos são bem vindos, exceto os que são contrários à liberdade econômica e de direitos. Concluindo-se aqui, como Lula e o Sr. Bolsonaro", disse uma das ativistas.
Ao final da reunião, o próprio Sergio Moro chegou e foi recebido com manifestações de respeito dos presentes. Pediu para não gravarem sua fala e foi respeitado. Era inevitável, o conteúdo vazou. Visivelmente constrangido, o ex-ministro admitiu que o partido pretende lançar sua candidatura ao Senado.
Luciano Bivar não convenceu a maioria dos apoiadores de Moro, que enxergam traição, apesar do próprio ter confirmado que nada lhe fora prometido. Neste domingo, os defensores da Lava Jato, do combate à corrupção, os contrários ao bolsopetismo saem às ruas para mandar um recado ao União Brasil. Bivar não herdará os votos de Sergio Moro.
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