O PT é o partido do ex-presidente Lula. O PL é o partido do presidente Jair Bolsonaro. Os dois são os principais adversários das eleições presidenciais deste ano. Mas, em Mato Grosso, as legendas – uma de esquerda e a outra de direita – estão juntas.

Só para lembrar, o presidente regional do PL, senador Wellington Fagundes, tem boas relações com petistas e já apoiou o ex-presidente Lula.

A aliança, informal, conta ainda com o MDB como fiador. O leitor sabe que o MDB tem a senadora Simone Tebet como pré-candidata a presidente. Ela é um dos principais nomes da finada terceira via e luta para manter a candidatura.

O governador Mauro Mendes é filiado ao União Brasil. Oficialmente, ele tem candidato ao Senado, o senador Wellington Fagundes, que é do PL.

Outro aliado é o presidente regional do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, simpatico à candidatura de Lula em 2022.

A consequência disso é que Bezerra quer a vice para o partido, pelo tamanho da legenda no estado. 

Para o Caldeirão Político, fontes revelaram que Neri Geller (PP) ficou insatisfeito com a posição do governador de apoiar Fagundes, mas vai acabar caminhando com o chefe do executivo estadual. O que não fazem pelo poder.

Em Mato Grosso, disse um petista, não há ideologia.